ASSEMBLEIAS GERAIS
O Guia das Assembleias Gerais da autoria de Mariano Roque Laia, editado
pela primeira vez em 1959, ainda hoje constitui uma obra de referência para
todos os que se interessam pela problemática do funcionamento das associações e
dos seus órgãos.
Recentemente revisitei a 8.º edição deste Guia, que tenho na minha
estante há mais de 30 anos, e nele encontrei vasta matéria de natureza
doutrinária, com indiscutível utilidade, em especial, para aqueles que se
julgam especialistas destas coisas, sem qualquer base doutrinária para
enquadrar as suas interpretações.
No prefácio da primeira edição do Guia, Mariano Roque Laia explica a
razão da conceção desta obra:
«(…) perante as “habilidades” de uns, das “artimanhas” de outros, os
menos cultos e apetrechados encontram-se desarmados, sem possibilidades de
defesa, limitando-se a constatarem, entristecidos e desiludidos, que, não
poucas vezes, a assembleia, em vez de campo onde todos trabalhassem irmanados
do mesmo objectivo, serve de arena para se degladiarem despeitos, ambições e
malquerenças, quando não de palco à vaidade de alguns exibicionistas».
Dir-se-á que eram outros tempos. E eram. Mas não tenho dúvidas que em
muitas associações o ambiente vivido nas suas assembleias gerais é o descrito
em cima.
Por esta e outras razões, este Guia das Assembleias Gerais é uma obra
indispensável para a formação de todos aqueles que querem participar ativamente
na vida de uma qualquer associação.
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