QUE MINISTRO (A) PARA A ADMINISTRAÇÃO INTERNA?

 

Aguarda-se com expectativa a constituição do novo Governo, resultante da maioria parlamentar eleita nas Legislativas do passado dia 30 de janeiro. 

Para quem acompanha as áreas da Segurança Interna, em geral, e da Proteção Civil, em particular, a referida expectativa é ainda maior, atendendo ao muito que há para fazer nestes domínios essenciais do exercício da funções de soberania. 

Como em muitas áreas da governação, a Segurança Interna necessita de ser dirigida por um (a) ministro que detenha três requisitos essenciais: inteligência, espirito inovador e força política. 

Inteligência para ser capaz de ver mais adiante e não se limitar a gerir as crises que se geram com frequência na área de Segurança Interna, em qualquer Governo. Espirito inovador, porque capaz de integrar a produção de conhecimento no seu processo de decisão, libertando-se da visão quase sempre autofágica do corpo de assessores. Finalmente, a força política que permite ganhar vantagem aos demais pares no Conselho de Ministros, pela qualidade e fundamentação das suas propostas e a estreita ligação destas aos seus destinatários. 

A Segurança Interna em Portugal não tem pensamento estratégico, desde há muito. Por isso a Proteção Civil também não. Esta é a principal missão que um bom (boa)  Ministro(a) da Administração Interna poderá exercer na próxima Legislatura. 

Aguardemos, com expectativa controlada!