TANTO PARA ESCREVER ...

Volto a este espaço do qual tenho andado arredado, por manifesta falta de tempo. Este é o inconveniente de um reformado que, há cerca de um ano, todos os dias se levanta com agenda cheia.
Escrevo como penso, mas penso mais depressa do que escrevo. Daí a falta de espaço na gestão do meu tempo, para escrever mais vezes no Repórter Caldeira.
De facto há tanto para escrever que a escolha não é difícil, seja pela opinião que temos sobre o que observamos e pensamos, seja pelo juízo que fazemos sobre o que outros dizem ou escrevem.
Regresso então hoje (com o compromisso de, pelo menos, semanalmente marcar encontro, aqui, com os leitores que me continuam fieis), reproduzindo uma interessante noticia publicada na edição do jornal Expresso do passado sábado.




MILHÕES DE EMPREGOS EM RISCO EM PORTUGAL

Até 2030, Portugal poderá perder 1,1 milhões postos de trabalho como resultado da automação. Áreas como a indústria transformadora e o comércio concentrarão 40% das perdas, num total estimado de 440 mil empregos, revela o estudo, do McKinsey Global Institute e da Nova School of Business and Economics, esta semana divulgado pela Confederação Empresarial Portuguesa. A destruição poderá ser compensada pela criação de entre 600 mil novos empregos em sectores como a saúde, assistência social, ciência, profissões técnicas e construção e poderá obrigar à requalificação de 37,5% dos trabalhadores portugueses. 

Ao ler esta notícia fico com uma dúvida: há alguém a pensar nisto? 
Não digo pensar por pensar, estudar por estudar, diagnosticar por diagnosticar. Digo pensar para agir, em tempo útil. 
O que esta noticia nos divulga não é ficção. Trata-se de uma desafiante mas, também, perigosa realidade, para a qual a sociedade e os governos têm de se preparar.

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