PARABÉNS SPORTINGUISTAS

Começo por fazer uma declaração de interesses: sou sócio e adepto do Sport Lisboa e Benfica (SLB), clube do qual jamais me desligarei até ao fim da minha vida.

Dito isto, acrescento que gosto imenso de futebol. Gosto da competição saudável e da rivalidade apaixonada entre clubes. Na mesma dimensão detesto o fanatismo futebolístico, a violência física e verbal e o circo mediático montado em redor do futebol e dos seus dirigentes.

Por todas estas razões venho acompanhando a lamentável situação vivida pela instituição Sporting Clube de Portugal (SCP), provocada pelo seu Presidente do Conselho Diretivo. Um caso de estudo relativamente ao que o poder e ambição de um homem pode provocar numa instituição, quando os seus membros se demitem do exercício da vigilância ativa dos seus atos e a complacência perante os seus excessos.

No sábado, dia 23 de junho, a assembleia geral do SCP votou massivamente pela destituição do referido Presidente, fazendo assim história no futebol mundial.

A minha cultura desportiva obriga-me a saudar todos os sportinguistas pela determinação com que puseram fim ao pesadelo de que o seu clube do coração foi vitima. 

Pela minha parte e como sócio de outra grande instituição, mantenho-me ativo e vigilante, pois jamais aceitaria em tempo útil que no meu clube (ou em qualquer outra instituição onde me inserisse) se pudesse passar algo de semelhante.