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Hoje, como faço regularmente, sentei-me no café do costume para ler os jornais da manhã e beber o tradicional primeiro café do dia. Olho as primeiras páginas e duas machetes captam, desde logo, a minha atenção: " Maioria das câmaras sem planos municipais contra tragédias" - Público e " Grupo especial de ataque a fogos sem meios básicos para trabalhar" - JN
Desfolho as páginas para ler os respetivos textos. Porém no interior do Público vejo um outro texto com o titulo " Coronel deixa reunião depois de presidente da Liga pedir para o calarem". Acabo de ler este texto e de imediato interrogo-me: será possível?
De repente dou atenção à conversa que decorria entre duas pessoas na mesa atras da minha e verifico que as pessoas que nela estavam comentavam precisamente a mesma noticia.
"Isto é uma palhaçada. Estamos entregues aos bichos. Estes tipos passam o tempo a discutir sensibilidades e poderes e o "zé povinho" que se lixe. Digno do Terceiro-Mundo."
Senti-me incomodado. Paguei e saí. Durante algumas horas não esqueci nem a notícia, nem os comentários que ouvi.
Lamentavelmente, esta é a imagem que paulatinamente os cidadãos vão formando do sistema de proteção civil em Portugal. 

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