PREPARADOS PARA A CATÁSTROFE
Na edição do passado sábado do
jornal Expresso foi publicado um texto da autoria de Luís Cabral, professor da
Universidade de Nova Iorque e da AESE, intitulado “Preparados para a catástrofe”.
Neste texto o autor reflecte
sobre a importância decisiva dos investimentos na prevenção de catástrofes.
Dada a actualidade do tema
tratado, transcrevo a parte conclusiva do artigo de Luís Cabral:
“Portugal é um país de risco. Como
se não bastassem os terramotos de 1755 e 1969, um estudo recente confirma a
existência de fractura tectónica em formação ao largo da costa portuguesa.
Cientistas e técnicos portugueses (nomeadamente do IST e no IPMA) desenvolveram
sistemas de detecção precoce, mas estes de pouco valem se não forem
acompanhados de um sistema de difusão e treino da população, de forma a tornar
a informação em accão.
As catástrofes são, em grande
parte, inevitáveis; mas são também, em boa parte, detectáveis, permitindo assim
a preparação próxima. O investimento para este efeito é relativamente pequeno.
A probabilidade de gerar um benefício é muito pequena, mas caso a catástrofe aconteça,
o benefício é enorme.
Uma boa oportunidade para a
iniciativa estatal”
A falta de formação do cidadão comum
em matéria de autoprotecção constitui a mais grave vulnerabilidade do nosso
sistema de protecção civil. E neste domínio está quase tudo por fazer!
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