EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Quando em 2012 o ministro da
Educação Nuno Crato decidiu extinguir do ensino público as designadas áreas
curriculares não disciplinares – nas quais se incluía a Formação Cívica – fui
subscritor de uma carta enviada ao referido governante, insurgindo-me contra o
que considerei ser “um atentado à formação integral dos nossos jovens”. Nessa
tomada de posição defendi que a educação para a cidadania é tão fundamental
para o manancial de competências a adquirir pelos alunos do nosso sistema de
ensino, como o Português, a Matemática, a História e outras áreas estruturantes
do conhecimento.
Anuncia-se agora que o Ministério
da Educação pretende incluir nos tempos letivos, de forma obrigatória, os temas
de Educação para a Cidadania, a partir do pré-escolar.
Uma excelente notícia!
Importa agora que se aproveite esta
oportunidade para organizar esta área curricular de forma articulada e
transversal, contemplando os diversos domínios em que se deve estruturar o “ser
cidadão”.
Faço votos de que, neste processo, a Protecção Civil não seja esquecida ou diluída em conteúdos difusos, nomeadamente confundindo dois domínios distintos da cultura de auto-protecção: o security e o safety.
Faço votos de que, neste processo, a Protecção Civil não seja esquecida ou diluída em conteúdos difusos, nomeadamente confundindo dois domínios distintos da cultura de auto-protecção: o security e o safety.
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