ABANDONO ESCOLAR
Segundo dados recentemente
divulgados, no segundo semestre de 2016 regrediu ligeiramente a taxa de
abandono escolar entre os jovens dos 18 aos 24 anos, invertendo uma tendência
que se vinha verificando de forma constante desde o início deste século.
O abandono escolar é um indicador
estatístico que avalia a percentagem de jovens do referido escalão etário que
acedem ao mercado de trabalho, sem completarem o ensino secundário e que não
frequentam qualquer programa de formação.
Num texto muito interessante da
autoria da ex-ministra de Educação e professora universitária Maria de Lurdes
Rodrigues, publicado na edição de 15 de Fevereiro do Diário de Noticias,
recorda-se a progressão registada em Portugal desde 2003: “ Passámos de 41% de
jovens em situação de abandono escolar precoce para 14%. Ultrapassamos nestes
13 anos, países como a Espanha e a Itália, aproximando-nos da meta europeia de
10%”,
No mesmo texto, a professora
Maria de Lurdes Rodrigues alerta para o facto “das medidas que tomámos podem
estar no limite da sua eficácia”, defendendo por isso que “ é urgente relançar
as oportunidades de formação para adultos e para jovens já no mercado de trabalho
que foram interrompidas sem justificação. Nesta matéria. Deve ser devolvida
iniciativa às escolas e aos centros de formação, públicos e privados. São estas
as instituições mais relevantes para a concretização dos objetivos de
qualificação dos jovens adultos.”
Revejo-me nesta apreciação, pelo que
lhe dou o devido destaque neste meu espaço de intervenção.
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