BOMBEIROS UNEM DEPUTADOS
O plenário da Assembleia da
República agendou para a sessão de ontem (quinta-feira), a apreciação de cinco
projectos de lei, tendo como foco alterações ao regime jurídico aplicável aos bombeiros
portugueses, no território continental. Os projectos de lei, da autoria do PSD
(1), CDS-PP (1), PAM (2) e Bloco de Esquerda (1) centraram-se na possibilidade
de dispensa de bombeiros voluntários, funcionários da administração directa e
indirecta do Estado, para participarem no Dispositivo Especial de Combate a
Incêndios Florestais, excepto um dos projetos propostos pelo PAM, que propunha
a inclusão da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários no Conselho
Nacional de Bombeiros.
Como quatro das cinco propostas
legislativas incidiam sobre a mesma matéria, tive curiosidade em analisar cada
um delas para identificar as diferenças, que justificassem as iniciativas
autónomas dos partidos proponentes. Com a excepção do projeto do PAM, que
propõe o alargamento da dispensa aos bombeiros voluntários que exercem a sua
actividade profissional no sector privado, não existe diferenças de substancia
nos restantes três projectos de lei.
Os referidos projectos serão hoje
(sexta-feira) previsivelmente aprovados na generalidade, sendo remetidos ao
trabalho de especialidade a desenvolver na correspondente Comissão Parlamentar,
para depois serem posteriormente aprovados em definitivo.
Quanto ao alargamento da
composição do Conselho Nacional de Bombeiros, o projecto de diploma será igualmente
aprovado e submetido ao mesmo procedimento dos anteriores.
Das quatro intervenções produzidas ontem pelos representantes de grupos parlamentares, conclui-se que os Bombeiros continuam a ser factor de unidade inegociável no Parlamento, o que constitui, há muitos anos, uma excepção que se saúda.
Das quatro intervenções produzidas ontem pelos representantes de grupos parlamentares, conclui-se que os Bombeiros continuam a ser factor de unidade inegociável no Parlamento, o que constitui, há muitos anos, uma excepção que se saúda.
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