SISTEMA DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS
Na passada semana o Conselho de
Ministros aprovou uma designada “reforma do setor florestal”, consubstanciada
em 12 medidas legislativas. O referido pacote de legislação será submetido a
debate público, no período de 7 de Novembro de 2016 a 31 de Janeiro de 2017.
No decorrer de um debate difundido no passado sábado na Rádio Renascença, no qual participei conjuntamente
com o Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e com o académico José Cardoso
Pereira do Instituto Superior de Agronomia, o governante afirmou que o Governo
vai-se concentrar em três áreas prioritárias de intervenção: titularidade da
propriedade; gestão e ordenamento florestal; defesa da floresta nas vertentes
de prevenção e de combate aos incêndios.
As medidas que já são conhecidas criam
naturalmente bastante expectativa, uma vez que algumas delas evidenciam coragem
política, pois embora já estivessem identificadas como necessárias em diversos
relatórios e estudos produzidos ao longo dos anos, falta executá-las.
Relativamente ao Sistema de Defesa
da Floresta Contra Incêndios, o Governo anunciou que pretende proceder
a uma reestruturação do mesmo. Ao questionar o ministro Capoulas Santos sobre
esta reestruturação, ele respondeu-me que o correspondente diploma legislativo
tem por base uma proposta do Ministério da Administração Interna.
Não tenho qualquer dúvida de que
é necessário revisitar este Sistema em diversas vertentes, de modo a introduzir-lhe
as alterações que a sua avaliação impõe.
Fico – eu e muita gente – à espera
de conhecer o detalhe desta “reforma do setor florestal”, para participar activamente
no processo de discussão pública que decorrerá até ao final do próximo mês de
Janeiro. Neste espaço partilharei com os leitores o que sobre esta matéria for
concluindo.
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