NÃO ESQUECER, A BEM DA HUMANIDADE
Naquela manhã de 11 de Setembro de
2001 as televisões de todo o mundo divulgaram as imagens de Nova Iorque, com as
Torres Gémeas no World Trade Center, transformadas num mar de chamas, após um
avião ter embatido na Torre Sul do edifício
Dezassete minutos um segundo avião
colidiu na Torre Norte. Menos de uma hora depois da primeira colisão, mais de
mil bombeiros, centenas deles em férias ou folga – e mesmo aposentados –
apresentaram-se ao serviço para salvarem vidas.
Dos 2.753 mortos nas Torres Gémeas,
343 eram bombeiros do Departamento de Bombeiros de Nova Iorque. Depois do
colapso da Torre Sul, os bombeiros que entretanto acorreram ao local e que
conseguiram socorrer muitas vítimas e esvaziar quase completamente os andares
abaixo dos que estavam incendiados, deslocaram-se para a Torre Norte para
continuar a sua missão.
Entretanto esta torre desabou.
Pensa-se que cerca de 200 bombeiros estavam na Torre Norte quando ela
desmoronou.
Sacrificando a sua vida, os 343
bombeiros que perderam a vida nas Torres Gémeas, salvaram, no decorrer da sua
acção, cerca de 25.000 pessoas, realizando o que Rudolph Giuliani (nessa
ocasião prefeito de Nova Iorque) considerou ter sido “o maior salvamento do
mundo.
Estes bombeiros foram então reconhecidos
como genuínos heróis, porque sabendo que corriam risco de vida na Torre Norte,
depois do colapso da Torre Sul do World Trade Center, permaneceram nos seus
postos, salvando vidas.
Quinze anos depois desta dolorosa
epopeia, quero aqui lembrar estes “guerreiros”. O seu exemplo transformou-se
numa poderosa inspiração para quantos consideram o Humanismo o mais importante
“ismo” que pode orientar as nossas vidas.
Todos os dias, nos vários recantos do planeta,
em múltiplos teatros de operações – nomeadamente em teatros de guerra – homens
e mulheres Bombeiros fazem jus ao valor supremo da sua missão, Vida por Vida.
Esta circunstância não deve ser
esquecida, a Bem da Humanidade!
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