LIDERAR NÃO É SÓ PRESIDIR
Há muitos anos que sou associado
do Sport Lisboa e Benfica. Desde miúdo que gosto muito de futebol. Vivo as
vitórias do meu clube com bastante intensidade. Quando ele perde, contorno o
desconforto, procurando sempre o porquê de um resultado desfavorável. Não sou
fanático, não alinho na irracionalidade das campanhas de ódio promovidas, quase
sempre, por dirigentes a quem o futebol deu vida e visibilidade.
No futebol como em qualquer outra
actividade o papel das lideranças é determinante. Normalmente identificado com
a figura do Presidente, o líder de um clube, para o ser, tem de ser muito mais
do que “Presidente”. Tem de ser um construtor de equipas, tem de gerar exemplo,
tem de possuir convicção institucional, enquanto factor agregador e
motivador de desempenhos, tem de ver mais adiante e tem de irradiar respeito
e confiança.
Identifico todas estas qualidades
em Luís Filipe Vieira, Presidente do meu clube. A obra feita no decorrer dos
seus mandatos fala por si. O Benfica recuperou a dimensão de grande instituição
nacional, conquistada há décadas por jogadores de eleição e grandes dirigentes,
que me tornaram apaixonado por este clube.
Por todas estas razões aceitei
com muita honra integrar a Comissão Executiva de apoio à recandidatura de Luís
Filipe Vieira, lado a lado com outros benfiquistas, representativos de vários
sectores da sociedade portuguesa. Esta é uma das virtualidades do SLB, ou seja
a sua genuína transversalidade social.
Na passada terça-feira participei
no Jantar no decorrer do qual Luís Filipe Vieira confirmou a apresentação da
sua candidatura. Numa sala cheia de exaltação benfiquista, senti um profundo
orgulho por ter sido inspirado pelo meu avô que, há 50 anos, me disse: “ O
Benfica é tão grande que transborda dos nossos corações”.
Está confirmado: o amor a um
clube não se discute, sente-se. Talvez por isso, ele seja das poucas coisas na
vida, onde a mudança é impossível.
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