AÍ ESTÁ O DIA 1 DE JULHO
Durante muitos anos – em especial
nos anos em que presidi à Liga dos Bombeiros Portugueses – esta data assinalava
o início de um período no qual me abstive de fazer férias, até meados de Setembro, uma vez que entendia ser esta a minha obrigação institucional para
acompanhar as incidências do período crítico de incêndios florestais (Fase Charlie), nos quais
estavam envolvidos os Bombeiros. Esta opção não me foi fácil sustentar, em
vários aspectos da minha vida pessoal, mas cumpri o que entendia ser um dever
de solidariedade. Em vez da praia, de que tanto gosto, preferi ir a muitos
teatros de operações, tanto para ver de perto os Bombeiros como para aprender
sobre a problemática deste flagelo anual e sobre o dispositivo operacional que
o combate. Como nunca gostei de falar sobre aquilo que não sei, aprendi muito
sobre esta temática – bem como sobre todas as demais – pelo que sempre me senti
preparado para intervir em qualquer fórum público ou perante qualquer entidade,
sobre todos os domínios da missão dos Bombeiros.
Mas voltando ao dia 1 de Julho,
hoje já não tenho responsabilidades que me impeçam de iniciar férias neste dia.
Pelo contrário, com funções no universo escolar e académico, este é precisamente
o tempo certo para estar de férias e fora de portas.
Deste modo, nos próximos 18 dias
estarei ausente deste blog, a menos que sinta necessidade de nele escrever,
para exteriorizar opinião sobre a actualidade, nos seus complexos e sempre
imprevistos domínios, pois mesmo de férias não sei desligar do mundo e dos meus
focos de interesse.
Mas antes que me vá, uma palavra
final para a nossa selecção. Já escrevi aqui que não acreditava que tivéssemos
equipa para chegar à final do EURO 2016, pois achava que lhe faltava qualquer
coisa para poder aspirar tal feito. Os jogos que a selecção fez até agora não
me fizeram mudar de opinião. Só que os valores individuais e a estrelinha do
engenheiro Fernando Santos fizeram a diferença e, assim sendo, estamos nas
meias-finais pela quarta vez em cinco edições. Agora resta ter esperança.
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