CUSTO ECONÓMICO E SOCIAL DOS ACIDENTES RODOVIÁRIOS
Ontem estive a analisar um estudo,
desenvolvido em 2012 pelo Centro de Análise Económica de Regulação Social da
Universidade Autónoma de Lisboa, tendo como foco o “Custo Económico e Social
dos Acidentes de Viação em Portugal”. Neste estudo concluiu-se que o valor
total do Custo da mencionada tipologia de acidentes com vítimas, entre 1996 e
2010, ascendeu a um valor total de 37. 549 Milhões de euros, o que representa
um valor médio anual de 2.500 milhões de euros, ou seja 1,5% do Produto Interno
Bruto (PIB) de 2010.
Para este estudo foram
considerados como variáveis de custo: perda de produção das vítimas; custos
hospitalares, relacionados com incapacidades permanentes e temporárias,
funcionamento dos tribunais, transporte das vítimas, entidades fiscalizadoras,
etc. sem contabilizar, as muitas centenas de ocorrências sem vítimas às quais acorrem
meios de socorro e entidades fiscalizadoras.
Da análise do estudo ressalta a
urgência de concluir, também, que a sinistralidade rodoviária deve ser
considerada, para além de um problema resultante de comportamentos inadequados
associados à falência do sistema de tráfego rodoviário, um grave problema de
saúde pública, com elevadas consequências sociais e económicas.
Estou convencido que a grave situação da sinistralidade rodoviária, em Portugal como em muitos outros países, só poderá a ser revertida quando os cidadãos ganharem a devida consciência do papel que podem e devem desempenhar nesta matéria.
Estou convencido que a grave situação da sinistralidade rodoviária, em Portugal como em muitos outros países, só poderá a ser revertida quando os cidadãos ganharem a devida consciência do papel que podem e devem desempenhar nesta matéria.
Boa análise. Também seria interesante estudo idêntico para os acidentes mortais com tratores agricolas.
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