CIDADANIA, PROTECÇÂO E SOCORRO
No passado sábado participei no
3.º Fórum da Cidadania, uma iniciativa do Pelouro de Acção Social da Câmara
Municipal de Lisboa e do Centro de Estudos Sociais, realizada nas instalações
do Instituto Universitário de Lisboa.
No grupo de trabalho onde me
inseri, apresentei uma proposta de adenda à Declaração Final do Fórum, no
sentido de se consagrar “a proteção e socorro” como um direito de cidadania, em
igualdade de importância com os outros direitos, constitucionalmente
consagrados.
Assim na
versão final da Declaração intitulada “Lisboa, cidade com direitos”, figura a
seguinte versão:
“Uma cidade
onde educação, a saúde, a protecção e o
socorro, a segurança e a justiça são garantidas a todas as pessoas em
condições de igualdade, onde ninguém se encontra privado de bens que são
suporte de vida, nomeadamente habitação, água e energia.”
Nesta
iniciativa foi ainda sublinhada a necessidade de se promover o associativismo,
enquanto instrumento eficaz para a promoção da participação dos cidadãos nas
comunidades onde se inserem.
A propósito do
associativismo, no domínio da proteção e socorro, constata-se que as
associações humanitárias de bombeiros são cada vez menos reconhecidas pelos
cidadãos, enquanto espaços de intervenção cívica, e cada vez mais como
prestadores de serviços, que se utilizam quando necessário.
Um caminho
perigoso que acabará por condenar estas instituições centenárias a um papel
meramente instrumental.
Proximamente voltarei
a este assunto, que me preocupa.
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