CELEBRAR O BENFICA





Talvez porque fui dos que no início da época vi com muito pouca fé a prestação da equipa de futebol do meu clube na Liga deste ano, encaro o título que o Benfica ontem conquistou com redobrada alegria.
Sim, tive muitas dúvidas sobre a contratação de Rui Vitória, para substituir Jorge Jesus. Nunca gostei do estilo do JJ, mas reconheci o trabalho que realizou no meu clube. A tarefa do novo treinador do meu Benfica não se apresentava fácil e eu duvidei da sua capacidade. Enganei-me!
Rui Vitória demonstrou uma grande maturidade, segurança e firmeza de caracter. Deixou muitas vezes o arrogante Jorge Jesus a falar sozinho. Estabilizou psicologicamente a equipa, tornando-a imune ao jogo fora das quatro linhas, em que muitos de empenharam. Conquistou os adeptos com a sua convicção e profissionalismo. Revelou-se um líder, em todas as dimensões desta qualificação, superando Jorge Jesus.
Quanto à estrutura do Benfica, este título é apenas a confirmação do sucesso da liderança de Luís Filipe Vieira. Um Presidente sereno, seguro e à altura da instituição que lidera, bem diferente do seu homónimo do outro lado da Segunda Circular. Por isso vou empenhar-me como associado do Benfica, no movimento de apoio à recandidatura de Luís Filipe Vieira a Presidente.
Regressando ao fim de tarde de ontem. Quando o árbitro apitou para o final do jogo com o Nacional, que ganhamos por 4-1, explodi de satisfação. Uma satisfação mais racional do que aquela que senti quando o Benfica ganhou o último TRI há 39 anos. Nessa altura saltei e gritei, várias horas. Telefonei a alguns colegas de trabalho, do Sporting e massacrei-lhes a cabeça.
Desta vez senti novamente uma grande alegria, mas de forma mais racional, embora com a mesma convicção, a mesma paixão.
Houve festa em Lisboa, no país e em vários locais do Mundo, onde respira a “nação benfiquista”. Uma vez mais ficou expressa a grandeza do Benfica.


  

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