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Leio jornais, acompanho os espaços de informação das televisões e outras fontes de notícias, de Portugal e do Mundo. Sempre fui assim. Todos os dias não prescindo de saber o que se passa à minha volta.
Não concordo com quem considera que os meios de comunicação social só difundem más notícias, justificando deste modo a sua aversão aos jornais e telejornais. Os referidos meios limitam-se a retratar a realidade que nos cerca e se ela é globalmente má, em muitos sítios do mundo, então precisamos de ajudar a transformá-la.
“O número de crianças refugiadas representa já mais de um terço do total de migrantes e muitas estão a viajar pela Europa sozinhas. Uma situação que está a tornar-se uma enorme oportunidade de negócios para os traficantes de seres humanos”. Denunciam vários jornais europeus, citando dados da UNICEF
No contexto actual são enormes as injustiças e impunidades que se instalaram em muitos pontos do globo, motivadas pela guerra e por confrontações políticas, económicas, étnicas e religiosas.
Virarmos a cara para o lado e ignorarmos a realidade do mundo em que vivemos, pode defender-nos de sobressaltos de consciência mas não o torna melhor.
Por isso é preferível conhecer a realidade e contribuir, à escala de cada um de nós, para melhorar o mundo, nomeadamente participando na construção duma opinião pública esclarecida e informada que, como parte da sociedade mediática, possa assumir um papel decisivo na luta contra os senhores de todas as guerras e os interesses que as sustentam. 

Mais importante do que lamentarmo-nos das más notícias é contribuir para que elas não existam.

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