PRAIA DE INVERNO
A praia é um espaço mágico, em
qualquer período do ano. Por isso é normal que sintamos vontade de passear junto ao mar,
sentir no rosto a brisa fresca gerada pelo sol escondido, ouvir o rumor das
marés bravias, respirar o aroma estimulante da maresia, partilhar o espaço com as
pessoas sedentas da natureza e do prazer por ela gerado.
Sim, o mar dá-nos essa sensação de
bem-estar, de desafio a todos os sentidos, de pequenez perante o poder desta
imensa massa de oceano, de relatividade quanto à força que julgamos ter.
Mas a praia é também fonte de
arte, mesmo que produzida pelos mais improváveis criadores.
Junto ao calçadão, ali
estava exposta uma ampla construção, recreando uma qualquer cidade, no mais pequeno detalhe.
Sentados num banco, os presumíveis
dois autores desta obra de arte na areia, olhavam sedentos as moedas que iam
sendo deixadas pelos mirones que paravam e, tal como eu, registavam em foto tão
bela construção.
Esta e outras descobertas poderiam aqui ser descritas, nesta incursão pela praia de inverno, num fim de tarde de sábado, num Janeiro salpicado de frio, chuva e sol. Mas fixo-me nesta escultura de areia, porque ela representa a criatividade humana e a sua força poderosa, capaz de, em pequenos gestos e utilizando apenas o produto da natureza, ser capaz de nos provocar encantamento e fascínio perante os pequenos nadas, que nos torna tão pequeninos.
Esta e outras descobertas poderiam aqui ser descritas, nesta incursão pela praia de inverno, num fim de tarde de sábado, num Janeiro salpicado de frio, chuva e sol. Mas fixo-me nesta escultura de areia, porque ela representa a criatividade humana e a sua força poderosa, capaz de, em pequenos gestos e utilizando apenas o produto da natureza, ser capaz de nos provocar encantamento e fascínio perante os pequenos nadas, que nos torna tão pequeninos.
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