PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Marcelo Rebelo de Sousa foi ontem eleito,
com uma votação expressiva, Presidente da República Portuguesa.
Como tive ocasião de aqui anunciar, apoiei
o candidato António Sampaio da Nóvoa, porque entendi (e entendo) que ele reunia
todas as condições para vir a ser um excelente PR, “ um cidadão Presidente”.
Como acontece em todas as eleições, nesta
houve vencedores e vencidos. Ontem, não foi só Marcelo Rebelo de Sousa que
venceu. Ele foi o principal vencedor. Mas na esquerda há mais: António Sampaio
da Nóvoa e Marisa Matias. São dois valiosos activos para as batalhas futuras da
cidadania. Os seus discursos finais após o apuramento dos resultados, são, em
si mesmo, demonstrativos disto mesmo.
Mas também há vencidos: Maria de Belém e
Edgar Silva. A primeira, pelo equívoco pessoal e político da sua candidatura. O
segundo porque protagonizou um outro equívoco que pela natureza das coisas é
somente politico.
No que concerne aos partidos políticos,
estes resultados desafiam o PSD, PS e PCP a reflectirem. Terão certamente
muitas lições a tirar.
Após um ano de campanha permanente,
primeiro para as legislativas de Outubro passado e, depois, para estas
presidenciais, está terminado um ciclo eleitoral no nosso país.
Os resultados destas Presidenciais
constituem um interessante foco de estudo e análise, para quantos, nos quais me
incluo, gostam de pensar o fenómeno politico.
São muitas as mensagens que se podem
extrair destas eleições, umas positivas e outras negativas. Mas a mensagem mais
preocupante é o crescimento contínuo dos níveis de abstenção dos portugueses,
quanto ao exercício do dever de votar. Temo que uma percentagem significativa
dos nossos concidadãos esteja zangada com a Democracia. E isto é grave!
Voltando ao Presidente eleito, como sou um
institucionalista, considero que a partir de 9 de Março ele também passará a
ser o meu Presidente!
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