PORTUGAL E A UNIÃO EUROPEIA




Na passada sexta-feira realizou-se no Mosteiro dos Jerónimos uma cerimónia comemorativa do 30.º aniversário da assinatura do tratado de adesão do nosso país à CEE – Comunidade Económica Europeia (actual União Europeia (UE)), ocorrida em 12 de Junho de 1985.
Na ocasião, para além dos discursos protocolares e da presença de várias personalidades políticas, foi exibido um vídeo documentando o percurso percorrido por Portugal ao longo das últimas três décadas.
Progresso e modernidade era o grande desígnio dos governantes políticos portugueses que lideraram o processo de adesão, enquanto consequência natural da consolidação e desenvolvimento da Democracia, conquistada na década anterior, com a Revolução do 25 de Abril de 1974.
Para além das dúvidas e perplexidades que caracterizam a construção da UE – constituída actualmente por 27 Estados – temos de concluir que a evolução registada em Portugal nos últimos 30 anos é simplesmente extraordinária, desde que nos inserimos neste espaço económico, cultural e social.
Acho legítimo que nos questionemos relativamente ao rumo que a UE tem seguido, em consequência da captura deste projecto civilizacional pelas forças do capital desregulado e insaciável, que tudo destrói à sua volta, desde que lhe dêem “roda livre”. Por isso é preciso voltar ao ideal fundador da construção da UE, libertando-o do poder promiscuo dos “donos disto tudo” e dos burocratas de Bruxelas que têm ao seu serviço.

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