VÃO "MORRER" MAIS 2 JORNAIS




Adoptei para este blog o lema " Ler jornais é saber mais", primeiro porque acredito convictamente nesta afirmação e , depois, porque sou um leitor compulsivo de jornais.
Deste modo, sempre que tenho conhecimento da "morte" de um jornal, sinto que todos ficamos mais pobres, embora muitos - em especial os que não lêem jornais - o ignorem.
Ontem soube-se que o semanário "Sol" e o diário "i" vão fechar e, com eles, calam-se ideias e vozes, manda-se para o desemprego uma centena de pessoas e põe-se fim a mais uma aventura, desta vez de um grupo empresarial angolano.
Os jornais, seja qual for a linha editorial que seguem, desde que respeitem o Estado de Direito, são luzes que iluminam a nossa mente, que nos fazem pensar e, tantas vezes, optar. Por isso eles são indispensáveis à Democracia e são parte integrante do valor efectivo da liberdade.
Eu sei que há jornais que pisam a linha vermelha que separa o jornalismo da canalhice, ao serviço de canalhas. Mas isso são nos deve permitir que ponhamos em causa o papel decisivo que, de uma forma geral, os  jornais desempenham no esclarecimento da opinião publica e na formação dos cidadãos.
Trabalhei num jornal diário e num semanário regional (já lá vão bastantes anos) e vi-os encerrar as portas, deixando um espaço vazio para preencher. Por isso o fim do "Sol" e do "i" é para mim uma perda.  



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