INQUIRIR PARA CORRIGIR
"Por indicação do secretário de
Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, foi pedido ontem [quarta-feira]
ao presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, major-general Francisco
Grave Pereira, que fosse aberto um inquérito para que se apurem as
circunstâncias em que foi prestado o socorro no acidente ocorrido na A12",
disse à agência Lusa, fonte oficial do MAI.
Segundo a mesma fonte, a decisão foi
tomada após informações sobre a possível demora na assistência à única vítima mortal, uma mulher de 55
anos, que só terá sido encontrada pelas autoridades no meio dos destroços mais
de duas horas depois do
choque em cadeia, ocorrido na manhã de quarta-feira, logo após as portagens do
Pinhal Novo, na direção da Ponte Vasco da Gama, no sentido Setúbal/Lisboa.
O acidente aconteceu cerca das 9.45
horas, envolveu 15 viaturas ligeiras, um autocarro de passageiros e um
motociclo e causou ainda 15 feridos ligeiros. "
Difundida ontem, esta notícia suscitou alguns comentários, a favor ou contra esta decisão do novo responsável do MAI, com competências na área da Protecção Civil. Uma decisão natural, como muitas outras tomadas em devido tempo por outros governantes, em circunstancias análogas.
Um inquérito não é uma sentença. Um inquérito deve ser encarado, também, como uma oportunidade de aprendizagem, de identificação do erro e da sua substância, Para alem disso, o centro das operações de socorro são sempre as vitimas. Logo quando algo corre mal no objectivo supremo de salvar vidas, deve-se sempre perceber porquê.
Os intervenientes (em especial os Bombeiros) nesta exigente operação de socorro agiram, como sempre fazem, com empenho máximo na preservação da vida das vitimas, usando as competências que possuem - e são muitas. Por isso são estupidos os comentários inseridos nos sites de alguns jornais. por um reduzido número de energúmenos,
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