À ESPERA DE 2016




Com este último texto, o Repórter Caldeira despede-se de 2015, voltando ao contacto regular com os leitores, na próxima segunda-feira, dia 4 de Janeiro de 2016.
Num texto publicado ontem, na extraordinária edição do 152º aniversário do Diário de Noticias, o sociólogo António Barreto, escrevia que “ainda não se sabe muito bem se este ano de 2016, que agora começa, é o primeiro de uma nova era, ou se, pelo contrário, é o último de um ciclo”, Por razões diferentes das aduzidas pela referida personalidade, concordo com a questão formulada.
Tanto a nível político, como social, económico, cultural e até desportivo, espero sinceramente que, em qualquer um dos citados domínios, 2016 marque, de facto, uma nova era. Ou seja, um ano que arrume por muito tempo com a mediocridade e a corrupção, que conduziu a vida de vários sectores do país nos últimos anos. Se isto for plenamente conseguido, estaremos então numa decisiva e virtuosa nova era.
No plano pessoal, ainda não fiz o balanço de 2015, pelo que só depois farei o meu caderno de encargos para 2016. Ainda assim e pegando no texto que publiquei aqui em 31 de Dezembro de 2014, constato que dos objetivos traçados então, para o ano que agora chega ao fim, apenas me faltou atingir dois objetivos, a saber: editar um livro e aderir a uma projecto de voluntariado numa organização, com que me identifique.
Relativamente ao livro e tendo em carteira textos que podem dar origem a uma edição da qual me possa orgulhar, tem faltado oportunidade para diligenciar a concretização deste objectivo, porque outras prioridades se sobrepuseram a esta. Assim o objectivo transitará, naturalmente para 2016.
Quanto à adesão a um projecto de voluntariado, a questão é outra. Depois de 25 anos contínuos de voluntariado em instituições de Bombeiros, ainda não consegui adaptar-me a outro ambiente para prestar a minha colaboração. Para além disso, não sou capaz de fazer voluntariado para me sentir “bonzinho”, prestando horas de trabalho não remunerado, sem envolvimento total com a instituição e a sua missão. Deste modo, este objectivo manter-se-á em aberto para o próximo ano, mas sem qualquer pressão ou drama.

À espera de 2016, por aqui me fico. Os próximos dias vão ser de avaliação e planeamento. Entretanto de uma coisa estou certo: ao longo do novo ano vou acordar todos os dias com agenda para cumprir, mesmo que, por opção, seja simplesmente para contemplar o que me rodeia e celebrar a vida.

Comentários

Mensagens populares