FOI HÁ 260 ANOS
Os registos históricos conhecidos
relatam todos, genericamente, o cenário vivido na cidade de Lisboa naquela manhã
de 1 de Novembro de 1755: eram nove e meia da manhã, na capital de um dos mais
ricos impérios existentes no mundo. Uma grande parte da população da cidade
acorrera às igrejas, para assinalar o Dia de Todos os Santos. A terra tremeu violentamente.
Seguiu-se um maremoto. Uma onda gigante varreu as zonas ribeirinhas. Os
incêndios deflagraram por toda a cidade. Cem mil pessoas perderam a vida (um
terço do total da população à época). Cerca de 85 por centos dos edifícios ficaram
destruídos. O caos instalou-se.
O cenário decorrente do Terramoto
que, hoje, os especialistas calculam ter atingido 8,7 a 9 da escala de Ricther,
corresponde à mais trágica e devastadora catástrofe natural de que há
testemunho histórico no nosso país.
Mais logo vou participar todo o
dia na Conferência Internacional que a Câmara Municipal de Lisboa promove, subordinado
ao tema “ O Terramoto de 1755- Lisboa Resiliente”. Trata-se de uma iniciativa
de elevado conteúdo científico, no qual irão participar prestigiados
especialistas nacionais e internacionais, neste domínio.
Dado que este é um tema que tem
conquistado a minha atenção nos últimos tempos, estou particularmente
entusiasmado em participar nesta iniciativa.
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