PRODUTIVIDADE
Segundo vários especialistas da
área dos Recursos Humanos, actualmente, a tão discutida produtividade depende
de três factores: tecnologia, qualificação e organização do trabalho.
A conjugação dos três factores gera elevados padrões de produtividade nas organizações, nas empresas e, até,
no Estado.
Para os que estão impregnados de
concepções bolorentas das relações de trabalho – e não só – a produtividade
depende de variáveis meramente administrativas, como o horário de trabalho e o relógio
de ponto. Para estes a produtividade depende do número de
horas de trabalho, isto é quanto mais horas, mais produtividade.
Aumentar as horas de trabalho
para fazer crescer a produtividade é uma completa falácia e os dados disponíveis relativos aos países da EU
comprovam-no.
Por exemplo: os portugueses
trabalham em média 40 horas por semana, gerando uma produtividade de 17 euros
por hora; a Alemanha consegue uma produtividade de 42,8 euros e tem uma duração
da semana de trabalho de 35 horas.
Há em Portugal muitos patrões,
mas não tantos empresários. Esta constatação é válida, também, para as lideranças institucionais e politicas. Para os empresários, os seus trabalhadores
são apenas o mais importante activo para o sucesso das suas empresas. Para os
patrões, os trabalhadores são apenas instrumentos do seus poder autocrático e
providencial. E isto faz toda a diferença.
“ A confiança entre empregadores
e empregados, bem como a aprendizagem da cultura da empresa, são essenciais
para que o trabalho seja produtivo”, defende Luís Capucha, professor do ISCTE.
Pela minha parte, não tenho
qualquer dúvida de que assim é.
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