PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO




Quando decidimos investir o nosso tempo no estudo e na investigação, enquanto caminho para encontrarmos respostas para as nossas dúvidas e inquietações, seja em que domínio for, abrimos caminho para abordarmos todas as questões com que nos confrontamos, com prevalência para a razão em desfavor da emoção. Uma investigação visa essencialmente conceber novo conhecimento ou validar algum conhecimento preexistente.
O processo de investigação não é uma actividade arbitrária. Ele obedece a um conjunto de regras e procedimentos, sendo por natureza sistemático e rigoroso.
Primeiro define-se o objectivo da investigação. Segundo define-se um modelo de análise. Terceiro escolhe-se a metodologia de investigação. Quarto escolhe-se as técnicas de recolha de dados. Quinto analisam-se os dados recolhidos. Sexto elabora-se as conclusões. O processo conclui-se, com a divulgação dos resultados.
Segundo o sociólogo Guilherme Galliano as características fundamentais do conhecimento científico são as seguintes:

§ É racional e objectivo;
§ Apoia-se em factos;
§ Transcende os factos;
§ É analítico;
§ Requer exactidão e clareza;
§ É comunicável;
§ É verificável;
§ Depende de investigação metódica;
§ Busca e aplica leis;
§ É explicativo;
§ Pode fazer previsões;
§ É aberto;
§ É útil.

Dando consequência ao que expus neste texto, vou iniciar dois projectos na área pela qual me apaixonei, mais precisamente a Investigação aplicada à Protecção Civil, ambos no âmbito do Instituto Direito e Segurança da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.
São dois desafios estimulantes, dos quais falarei oportunamente. Para a concretização deste projectos urge juntar outros, a quem é reconhecido qualidade e valor para, se assim quiserem, neles colaborarem. Afinal não se deve desperdiçar todos os contributos, que possam dar utilidade ao conhecimento.


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