ANTES E DEPOIS DE 4 DE OUTUBRO
Sexta-Feira, 2 de
Outubro de 2015
A escassas horas de terminar a
campanha das eleições de 4 de Outubro e enquanto os alunos fazem um teste, vou
olhando para as últimas notícias sobre as derradeiras iniciativas das forças
políticas concorrentes, bem como para os textos dos comentadores de serviço.
Enquanto me vou certificando que
não há “copianço” reflicto sobre o que vou lendo. Reparo que só hoje os
iluminados que escrevem nos nossos jornais concluíram que, a confirmarem-se as
previsões difundidas pelas sondagens, no próximo domingo podemos estar
confrontados com uma grande embrulhada.
Os alunos estão quase a terminar o teste. Mas
ainda tenho tempo para, a quente, afirmar que prevejo a probabilidade dum
resultado com consequências complexas para o nosso futuro imediato.
Terminou o teste e termina aqui também esta
minha nota, de pré-eleições. Fica a curiosidade de saber o que escreverei na segunda-feira de manhã, sobre a vontade dos portugueses,
expressa através do voto.
Domingo,
4 de Outubro de 2015
Às 20 horas as três televisões
difundiram sondagens à boca das urnas. Em todas elas registei algumas
constatações comuns: o PSD-CDS obteve mais votos do que o PS; o Bloco de
Esquerda aumentou substancialmente a sua votação; o conjunto dos partidos de
esquerda tem mais deputados do que a direita coligada.
Os resultados apurados confirmam
as constatações anteriormente referidas.
E agora?
Bom, para já estamos na presença
da grande embrulhada que há cerca de uma semana previ, perante os resultados
que as sondagens divulgavam. O PSD-CDS não obteve maioria absoluta de
deputados, pelo que depende daquilo que os outros partidos fizerem em todas as
propostas que apresentar na Assembleia da Republica, nomeadamente os Orçamentos
de Estado.
Por princípio ganhar ou perder eleições
em democracia, não gera qualquer dúvida: ganha quem tem mais votos. Porém no
que concerne às eleições para a Assembleia da República é preciso
converter votos em deputados e aí é que “a porca torce o rabo”.
Veremos o que os próximos dias
nos dizem. Pela minha parte prevejo que daqui a um ano estaremos outra vez em
eleições.
Quando analisar os resultados
finais tirarei outras conclusões que partilharei com os meus leitores.
Comentários
Enviar um comentário