MEMÓRIA DO KATRINA





Faz amanhã 10 anos que o furacão Katrina que flagelou a Costa do Golfo do México, provocou uma catástrofe natural que devastou a cidade de Nova Orleães, nos Estados Unidos (EUA). Desta catástrofe resultou a morte de 1 833 pessoas, um milhão de desalojados e danos materiais que ascenderam a 150 mil milhões de dólares (131,4 mil milhões de euros). Este desastre é classificado como o maior que há memória nos EUA.
Durante muito tempo foi discutida a resposta das autoridades federais, estaduais e locais à calamidade que assolou Nova Orleães, classificada em inúmeros relatórios e trabalhos de investigação como “ tardia e operacionalmente negligente”.
Particularmente em causa esteve a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), tendo levado á renúncia do seu director, Michael Brown.
Das lições aprendidas desta catástrofe resultaram diversas alterações nos modelos de resposta de emergência, nomeadamente com o reforço das estruturas locais e estaduais, acentuando a importância do princípio da subsidiariedade.
Dez anos depois da catástrofe, a reconstrução da cidade de Nova Orleães continua. Porém, na memória dos sobreviventes, mantem-se presente o que classificam como “uma falha vergonhosa de um governo, que deixou inúmeros homens, mulheres e crianças sozinhos, em abandono completo”.


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