VIVEMOS MAIS ANOS, MAS SOMOS CADA VEZ MENOS




Uma das mais importantes aquisições civilizacionais da actualidade é o aumento da longevidade. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 1960 a esperança de vida ao nascer era de 64 anos. Hoje já está nos 78 anos.
Com o aumento da longevidade, surgiram outros fenómenos igualmente constatados nos Censos da população portuguesa. Por exemplo, em 1950 havia 8% de pessoas a viver sozinhas e 22% no seio de famílias com cinco ou mais elementos. Ora o Censo de 2011 diz-nos que 21% das pessoas vivem sozinhas e só 2% em agregados superiores a quatro pessoas. Em 1961 o número de filhos por mulher era superior a três, enquanto em 2014 era 1,2.

Estes são apenas alguns dados que refletem uma realidade contraditória. Por um lado é importante vivermos mais anos e, genericamente, com mais saúde e mais conforto, Mas, por outro lado, seremos cada vez menos e sem descendência.  

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