ESTATÍSTICAS SOBRE BOMBEIROS

O Instituto Nacional de Estatística (INE) edita anualmente uma publicação designada “Estatísticas do Ambiente”, na qual se incluem dados relativos às “Entidades detentoras dos corpos de bombeiros”.

No âmbito do trabalho de pesquisa que estou a realizar, para elaboração de comunicação a apresentar numa conferência, analisei a última edição da referida publicação, com dados referentes ao ano de 2013

A informação disponibilizada nas “Estatísticas do Ambiente” tem por base inquéritos anuais realizados junto das entidades analisadas, bem como o cruzamento de dados recolhidos junto de fontes oficiais.

Não cabe neste espaço reproduzir a totalidade dos dados inseridos na mencionada publicação. Deixo aqui apenas alguns:

Em 2013, os serviços prestados pelos corpos de bombeiros do país, aumentaram 5,9%, correspondente a 1,2 milhões de serviços. Nestes predominaram os serviços de “assistência pré-hospitalar”, representando 63% do total dos serviços prestados.

As regiões Norte e Centro continuam a concentrar mais de metade (55,5%) do total dos serviços prestados pelos corpos de bombeiros, em todo o país.

No período de 2011-2013, o gasto médio das entidades detentoras dos corpos de bombeiros fixou-se em 318 milhões de euros anuais, enquanto o rendimento médio anual do triénio se situou nos 286 milhões de euros.

Em 2013, os gastos das entidades detentoras mantiveram o nível do ano anterior, totalizando 317 milhões de euros. Do total de gastos, 62,6% foram aplicados no pessoal, seguido do fornecimento e serviço de terceiros com 31,4%. Entretanto o investimento regista uma expressão reduzida, no conjunto das variáveis.

No mesmo período os rendimentos destas entidades ascenderam a 299 milhões de euros, dos quais 46,1% oriundos de subsídios à exploração e 41,5% da prestação de serviços.

Estes dados permitem um vasto campo de estudo e reflexão quanto a realidade destas organizações, enquanto estrutura base de resposta ao socorro, em todo o território nacional.