BURROCRATAS
Eles andam por aí. Cruzamo-nos
com eles em diversos momentos das nossas vidas. Vivem dentro dos meandros dos
papéis, dos patamares de decisão onde, aos vários níveis, sobrevivem. São os
alicerces da corrupção. Vivem do tráfico de influências, da cobrança de
favores, da antecipação de prazos ou do retardar de decisões.
Entravam a evolução. Colocam
areia na engrenagem da máquina administrativa. Minam o que não controlam.
Em vários serviços da administração
pública, observamos personagens destes. Daqueles que gostam de mostrar aos
cidadãos que são eles que mandam. Se o cidadão precisa que um assunto seja
resolvido, então tem de esperar, de aguentar e de engolir as arrogâncias
medíocres destes herdeiros dos donos de alguma coisa.
Em período pré-eleitoral, talvez
seja oportuno exigirmos aos partidos que fixem nos seus programas o objectivo
de, caso venham a ser governo, acabarem com os burocratas que estão instalados
em muitos serviços públicos.
Há muitos burocratas a exercerem
funções de tutela política, sobre os burocratas subalternos. Uns e outros são sobretudo
burrocratas.
Por isso é preciso mandarmos embora os primeiros, para ficarmos livres dos
segundos.
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