ADEUS JESUS!




Não alinho na onda de dramatismo criada pela saída do treinador Jorge Jesus. E a razão é simples. Embora lhe reconheça qualidade, como sócio do Benfica e adepto de futebol nunca fui um apreciador do seu perfil de liderança.
Festejei os títulos que o Benfica conquistou nos últimos 6 anos. Mas nunca endeusei o treinador Jorge Jesus e sempre me regozijei com as condições que os dirigentes do Benfica lhe proporcionaram.
Nunca avalizei as cenas de vedetismo arrogante de JJ, que originaram intoleráveis situações de insolência e má educação.
Nunca reduzi (nem reduzo) a grandeza do Benfica a um treinador, qualquer que ele seja.
Sou alérgico a homens providenciais. Por isso não estou indignado, não estou desiludido, não estou surpreendido com a forma como Jorge Jesus sai do Benfica e entra no Sporting. É coerente!
Adeus Jorge Jesus! Que seja muito feliz com a opção que tomou. Cá para mim e sem qualquer mau agoiro, penso que a coisa não vai correr bem. É que o sucesso de um treinador é dele mas também das suas circunstâncias. São estas circunstâncias que vão ensinar Jorge Jesus a valorizar a instituição Benfica.
Entretanto a pergunta inunda a mente de adeptos, comentadores e jornalistas: quem vai pagar a milionária contratação de Jorge Jesus? Andam por aí versões oficiosas para responder a esta pergunta. Como observador atento, tenho a minha versão desta incógnita. Mas isso não interessa nada.
Voltando ao Benfica. Apostemos nos jovens jogadores oriundos da formação. Contratemos um treinador “comprometido com o clube, e não com o seu ego e com a sua conta bancária”. Façam-se os investimentos possíveis em jogadores para reforço da equipa, mas sem decisões suicidas.
Abra-se um novo ciclo de liderança técnica da equipa e, desta vez, lutemos por reconquistar o lugar que o Benfica merece no futebol europeu. 


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