BALANÇO DA SEMANA
Relativamente à semana
de 4 a 10 de Maio de 2015:
NOTA MÁXIMA
Lourenço dos Santos e Pedro Queirós são dois jovens portugueses que
estavam em Catmandu, no Nepal, para percorrerem alguns trilhos dos Himalaias.
Foram surpreendidos pelo terramoto que, no passado dia 25 de Abril, devastou
aquele país e chegaram a ter a viagem marcada para regressar a Portugal, quatro
dias depois. Porém perante a dimensão da tragédia que viveram, decidiram
ficar. Para ajudar os sobreviventes lançaram uma campanha no Facebook designada
“Nós também somos Nepal”.
Esta semana soube-se que já angariaram fundos, com os quais compraram
centenas de tendas e comida, prevendo-se que, com a sua iniciativa, tenham
ajudado 10 mil nepaleses.
“ Aqui sentimos que estamos a fazer a diferença. Não podemos ficar
indiferentes às pessoas que precisam de ajuda para sobreviver”, justificam.
Estes dois jovens que trocaram as férias pela ajuda humanitária são
exemplo do melhor que temos e somos e merecem uma “Nota Máxima”.
ABAIXO DE ZERO
“Onde para a inteligência do Estado? Onde estão os gabinetes de
estudo, planeamento e prospetiva idênticos àquele que Félix Ribeiro liderou
durante anos e que produziu alguns dos mais notáveis e estimulantes trabalhos
sobre o futuro do país? Quem faz a gestão estratégica das participações do
Estado depois da decisão politica de extinguir o IPE? Onde estão os
laboratórios e departamentos do Estado ligados às engenharias, à floresta e ao
desenvolvimento agrícola, marítimo, industrial e cultural? A resposta é: não
estão, não há, não se faz.”
Esta
transcrição é parte do texto da autoria do jornalista Nicolau Santos que foi
publicado na edição do Expresso, do passado fim de semana.
Identifico-me
com as perguntas e com a resposta dada às mesmas. Por isso coloco o Estado que
temos (e a que chegamos), “Abaixo de Zero”.
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