INCENTIVOS À NATALIDADE
Ontem, na Assembleia da República,
estiveram em apreciação 38 projectos de diploma com o objectivo de promover a
natalidade.
No conjunto, as referidas iniciativas
parlamentares incluem um leque alargado de medidas que, na sua maioria e
independentemente do partido proponente, merecem adequada consideração. Porém é
consensual entre os estudiosos desta matéria que a grave situação de reposição
geracional que o país possui, só será invertida através da adopção de uma
estratégia politica integrada, tendo por pilares o emprego, rendimentos
condignos e conciliação família-trabalho.
Segundo dados oficiais o “colapso
de natalidade” registado no período de 2010-2013, está a estabilizar. Entre
Janeiro e Março deste ano, nasceram 19.665 bebes, mais 84 do que no mesmo período
de 2014.
Apesar destes resultados, ainda é
cedo para concluir se estamos na presença de um aumento consistente do número
de nascimentos no nosso país.
O diagnóstico da situação disparou
os alertas e parece que os decisores políticos, de todos os matizes, decidiram
colocar este tema na agenda.
O futuro de Portugal exige mais acção
e menos retórica. Medidas avulsas de nada servirão. É preciso uma visão para o
país, do qual o crescimento demográfico é uma importante variável.
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