FORA DE PORTAS
Afastado de Lisboa até ao fim
desta semana, aproveito para beneficiar da ausência do bulício da capital,
abrindo espaço para outros lugares e gentes.
É bom termos oportunidade de
quebrar as rotinas, cruzarmo-nos com pessoas diferentes, respirar novos ares,
desafiar a curiosidade de registar pormenores, ter tempo para arrumar as ideias
e redefinir prioridades.
Fora de portas é como me sinto
hoje. Apesar da chuva e da descida acentuada da temperatura, levantei-me com
uma forte luminosidade de espirito, fazendo prova de que podemos introduzir sol
na nossa vida, mesmo com o astro rei escondido.
Cito o comediante norte-americano
Groucho Marx e afirmo que “Tenciono viver para sempre ou morrer a tentar”. É
desta forma que encaro cada dia de todos os dias, com a serenidade de quem tem
como única riqueza acumulada a profunda convicção de que ser feliz, não é ter
mas sobretudo ser, não é podermos mas sim querermos.
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