MUDAR O MUNDO
Possuo esta convicção há muitos anos. Apesar de acreditar que eu posso ajudar a mudar o mundo e estar disponível, desde sempre, a pagar a factura desta ambição, tenho consciência de que tal objectivo só pode ser atingido, com os outros e nunca isoladamente.
Não resisto à tentação de partilhar com os leitores uma passagem do livro "Como mudar o mundo" de John-Paul Flintoff, jornalista e escritor, que acabei de ler. Sem mais palavras passo a citar:
Não resisto à tentação de partilhar com os leitores uma passagem do livro "Como mudar o mundo" de John-Paul Flintoff, jornalista e escritor, que acabei de ler. Sem mais palavras passo a citar:
“ Se tivesse oportunidade mudaria
o mundo? Claro que mudaria. Se lhe dessem uma varinha mágica, certamente que de
imediato mudaria inúmeras coisas.
Afinal de contas, o mundo
necessita, urgentemente, de melhorias. Tantas que não são raras as vezes em que
ficamos a revirar-nos na cama, horas a fio, sem conseguir dormir. Durante o
dia, praguejamos e suspiramos perante coisas mais insignificantes que nos
parecem erradas. Embora, nos momentos mais optimistas, nos permitamos sonhar,
imaginando mundos paralelos que parecem absolutamente maravilhosos.
Porém, e independentemente da
nossa disposição, muitas vezes chegamos à conclusão de que mudar o mundo seria
uma tarefa árdua, se não mesmo impossível. E, por isso, nem sequer nos damos ao
trabalho de tentar.
O que é uma pena, porque
contribuir activamente para a mudança também nos beneficia enquanto indivíduos:
descobrimos reservas mais profundas de empatia e oportunidades para sermos
criativos e podermos cultivar um hábito de intrepidez. E mais: ao que tudo
indica, mudar o mundo produz uma sensação duradoura de satisfação – não só
quando terminamos a tarefa, como se isso fosse possível, mas a cada etapa da
mesma.”
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