MAIS INTELIGENTES





A revista “Intelligence” publicou recentemente um estudo de um grupo de investigadores do King´s College de Londres, no qual se demonstra que relativamente ao Quociente de Inteligência (QI) evolui favoravelmente na generalidade dos países.
Os investigadores analisaram os 405 estudos feitos nos últimos 60 anos, envolvendo cerca de 200 mil pessoas de 48 países e concluíram que neste período o QI aumentou 20 pontos, com particular destaque para a China e a Índia
Para esta evolução contribuiu a evolução nos sistemas de educação, nomeadamente quanto ao aumento da escolaridade obrigatória e na alteração dos métodos de ensino, que deixaram de estar focados na memorização de nomes, datas e factos. Para além disto, constata-se também o aumento dos empregos cognitivamente exigentes e a revolução tecnológica, com particular impacto nas novas gerações.
Há pouco tempo ouvi esta barbaridade, dita por um individuo da minha geração: “antigamente é que era, sabíamos a tabuada, o alfabeto, os rios e as serras na ponta da língua”. Sendo certo que assim era, isso não significa que fossemos mais inteligentes ou que tivéssemos mais conhecimento do que as gerações mais novas. Antes pelo contrário. Se estivermos atentos à estrutura de raciocínio e à construção conclusiva dos mais jovens percebemos que tal circunstância resulta de um processo de educação que está hoje para além da sala de aula.
As conclusões da equipa de investigadores do King´s College estão alicerçadas em evidências todos os dias comprovadas, com os jovens com os quais contactamos. E isso é muito bom! 

   

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