COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO PÚBLICA
“Importância da Comunicação
Social e Informação Pública em Contexto de Proteção Civil” foi o tema de um
workshop promovido ontem pela Camara Municipal de Lisboa, no qual participei activamente
a convite do Vereador Carlos Castro.
Com esta iniciativa a edilidade
da capital pretendeu abordar a articulação entre os serviços municipais de
protecção civil e os órgãos de comunicação social, na cobertura de situações de
emergência.
Para debate, que contou com a participação
dos jornalistas Patrícia Cerdeira, Celso Paiva e Gisela Oliveira, bem como
vereadores e responsáveis dos serviços de vários municípios, foram lançadas as
seguintes questões:
- Existe uma cultura de informação pública nos serviços de protecção civil em Portugal?
- Os jornalistas que cobrem as situações de emergência têm formação, genérica ou específica, em protecção civil?
- Que esperam os serviços de emergência dos jornalistas e dos órgãos de comunicação social, e vice-versa?
- Que alterações e ou propostas promover para o desenvolvimento desta relação?
São várias as conclusões que se
podem retirar desta iniciativa. Porém uma conclusão genérica reuniu um largo
consenso: os órgãos de comunicação social são aliados dos serviços de protecção
civil, antes, durante e depois das situações de emergência.
Entretanto para que esta
constatação possua efeitos práticos impõe-se o estabelecimento de compromissos
entre as partes, alicerçados em Planos de Comunicação onde se defina o quê,
como, quem e quando comunicar, tendo o cidadão como receptor.
Sobre este tema muito mais há a
dizer. Reservo-me para, noutros textos a publicar no Repórter Caldeira,
continuar a abordar esta matéria que considero fundamental.
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