O CAPACETE BRANCO




Sempre que me sento na sala, tenho na linha de vista a vitrina onde tenho dignamente expostos os principais “trofeus” que recebi ao longo dos 12 anos em que exerci as funções de Presidente do Conselho Executivo da Liga dos Bombeiros Portugueses. Ali estão várias peças às quais atribuo um forte valor afectivo. Nestas destaco um capacete Gallett branco, no qual estão inscritas as assinaturas de vários companheiros do órgão a que presidi e de funcionários da Confederação e que me foi oferecido no almoço de Natal de 2011, realizado em 16 de Dezembro do referido ano.
Em paralelo com este capacete, guardo algumas peças que me foram oferecidas em diversas ocasiões em que me desloquei às instalações de Associações e Corpos de Bombeiros, bem como outras recordações de iniciativas em que participei.
Não sou saudosista. Tenho uma relação muito racional e saudável com o tempo, razão porque não me deixo contaminar pela sua marcha imparável. Mas olho para estas recordações com o sentimento de orgulho pelo trabalho que realizei, sempre com os que a meu lado estiveram, embora agora saiba que alguns deles estiveram sempre atrás.

Olho para o meu capacete, colocado na vitrina de vidro da minha sala e sinto um grande orgulho pelo trabalho realizado em 12 anos, do qual sempre obtive a única coisa a que aspirei, isto é o respeito de muita, mas mesmo muita, gente. E isto bastou-me e continua a bastar-me!

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