FOI PENA,SPORTING




Começo por considerar absurdo o corte de relações que os dirigentes do Sporting promoveram em relação ao meu Benfica. Absurdo porque falta substância a um acto desta natureza. Absurdo porque procura virar as atenções da opinião pública e dos adeptos, face aos maus resultados do clube. Absurdo porque é perigoso no acicatar de paixões estúpidas, geradoras de irracionalidades que nada têm a ver com o património histórico de duas instituições desportivas da dimensão e prestígio do Sporting e do Benfica.
Se a iniciativa tivesse sido tomada pelos dirigentes do Benfica, eu classificá-la-ia do mesmo modo. Mas de facto não foi.
Dito isto, ontem quando me sentei frente à televisão para ver o jogo entre o Sporting e os alemães Wolfsburg, da segunda mão dos 16-avos-de-final da Liga Europa, decidi em consciência torcer pelo rival da segunda circular. Era preciso virar o resultado desfavorável da primeira mão, na qual o Sporting perdeu.
 Depois de uma primeira parte a pressionar, o Sporting criou várias oportunidades para marcar nos últimos 10 minutos. Na segunda parte a equipa continuou a atacar e a desperdiçar oportunidades, podendo mesmo dizer-se que os jogadores do Wolfsburg limitaram-se a afastar a bola da sua área, muitas vezes na sequência das intervenções do seu guarda-redes que, para mim, foi o melhor jogador em campo.
O fim de jogo chegou sem que o Sporting tivesse conseguido marcar e recuperar dos 2-0 da primeira mão.
A equipa e o treinador do Sporting, bem como os 23 mil adeptos que se deslocaram a Alvalade, não mereciam este resultado.









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