DÉRBI DA SEGUNDA CIRCULAR
Para um lisboeta e amante do
futebol, como é o meu caso, um dérbi entre o Benfica e o Sporting, ou
vice-versa, é sempre muito especial.
O primeiro confronto entre os
dois clubes lisboetas para o campeonato realizou-se há precisamente 80 anos (10
de Fevereiro de 1935) no Campo das Amoreiras, casa do Benfica, e terminou
empatado a uma bola.
Ontem os rivais alfacinhas
disputaram mais um dérbi, desta vez no Estádio de Alvalade. Era um jogo muito
importante para ambas as equipas. Se o Benfica ganhasse dava um passo
determinante para chegar ao título. Para o Sporting uma vitória significava a
reentrada na corrida para o título.
Com 49 mil adeptos nas bancadas,
pelas 20 horas de ontem o jogo iniciou-se, carregado de expectativa, dentro e
fora do estádio.
Acompanhei o desenrolar do jogo
com a emoção do costume. Já o disse várias vezes que, sendo por natureza uma
pessoa equilibrada no doseamento da razão com a emoção, o meu Benfica
desequilibra este binómio, com manifesto prejuízo para a razão.
Foi um jogo intenso, com
particular destaque para a pressão atacante do Sporting e uma grande exibição
do guarda-redes do Benfica, Artur. Mas esta exibição não foi suficiente para
defender à segunda um remate de Jefferson que, assim fez o golo que colocou o
Sporting na frente.
Mas o futebol é o maior
espetáculo do mundo e os jogos só terminam quando o árbitro manda os jogadores
para os balneários. E ao cair do pano, Jardel empata para o Benfica.
Conclusão: pontos divididos, um
para cada equipa. O meu Benfica deu mais um passo a caminho do título.
Quem ganhou foi o fêcêpê.
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